sábado, 5 de outubro de 2013

Companheiro de lutas Tales de Castro é candidato a presidente estadual do PT (Goiás) representado a Mensagem ao Partido e contribui com um resumo de sua história política. 

Por um PT de sonhos e de lutas
Por uma nova cultura política

     Inicie minha militância política em 2002, quando ainda secundarista compreendi a política como um importante meio de transformação da sociedade e combate ao modelo cruel e opressor que é o capitalismo. Foi neste ano que me filiei ao PT, partido ao qual sempre nutri grande esperança para contribuir na emancipação do povo brasileiro e latino-americano e como ferramenta de construção de uma sociedade com justiça social e sem preconceitos. Também em 2002, no 2º ano do ensino médio, fui eleito presidente do grêmio estudantil do Colégio de Aplicação da UFG. A entrada no movimento estudantil me fez ver a necessidade de organização e luta da classe trabalhadora e da juventude.
      Em 2004 iniciei graduação no curso de História na UFG e logo no primeiro ano de universidade foi candidato a coordenador geral do DCE/UFG em uma chapa que reuniu diversos militantes petistas. Participei de lutas em defesa da democratização da universidade e contra a privatização iniciada pelo governo FHC do restaurante universitário, alem de organizar passeatas e mobilizações contra o aumento da tarifa do transporte publico em Goiânia e em defesa do passe livre.
     No ano de 2005 fui indicado pelo Movimento Mudança para a pasta de diretor de universidades públicas da União Estadual dos Estudantes de Goiás, momento que me proporcionou conhecer melhor a realidade da educação em nosso Estado, principalmente da Universidade Estadual de Goiás, onde visitei diversas unidades.
      Em 2006 renovamos a diretoria da UEE/GO e partir para outra tarefa no movimento estudantil. Fui eleito secretário geral do DCE/UFG, em uma gestão de grandes vitórias para os estudantes. No Congresso da UNE de 2007 fui eleito vice-presidente da UNE e me mudei para São Paulo. Na gestão 2007/2009 a UNE aprofundou diversos debates, como a defesa dos direitos humanos e o combate às opressões. Coordenei em parceria com o Ministério da Justiça a caravana da anistia levando julgamentos públicos de anistia para perseguidos e familiares do triste período da ditadura militar. Em parceria com o Ministério da Saúde coordenei a Caravana de saúde, cultura e arte da UNE que rodou os 27 estados brasileiros em 41 universidades debatendo a descriminalização do uso de drogas, a descriminalização do aborto e a necessidade de maiores investimentos no Sistema Único de Saúde em nosso país. Também fui representante da UNE na Coordenação dos Movimentos Sociais. Este período foi de grande acúmulo político, e me fez mais convicto de que só a organização popular, da classe trabalhadora, da juventude pode revolucionar os costumes e a cultura competitiva e individualista tão presente em nossa sociedade.
    Voltando para Goiás fui candidato a presidente do PT de Goiânia, momento de diálogo direto com filiados e militantes e profundo debate sobre os rumos do partido em nossa capital.      No inicio de 2011 fui convidado para assessorar a Secretaria Geral do Diretório Nacional do PT, auxiliando e conhecendo bem as estruturas internas de funcionamento do partido e contribuindo na nossa organização para as eleições de 2012.
     Hoje, com 27 anos, estou como Secretário Estadual de Juventude do PT/GO, e sei dos desafios que devem ser enfrentados pelo próximo presidente do PT. Acredito que cumprir a tarefa da presidência do partido é mediar as vontades coletivas dos companheiros e companheiras, pois creio que somente um PT de base, onde haja participação democrática e plural, pode garantir o protagonismo do partido e da classe trabalhador em Goiás, e recuperar a hegemonia frente aos novos movimentos sociais que hoje florescem.
Sabemos que é preciso avançar no aprofundamento da democracia em nosso pais, na relação com os movimentos sociais, e principalmente na renovação do PT e no
dialogo com a juventude. Um partido jovem tem tudo para reencantar a militância e a sociedade, tem tudo para implementar uma nova cultura política. Quero um partido que valorize sua militância, que valorize e respalde os setoriais, quero um partido que seja mais horizontal em suas decisões. Um PT que resgate suas utopias e princípios democráticos, um PT que seja de todos os seus filiados e filiadas.
Pelo coletivo da Mensagem ao Partido em Goiás, coloco meu nome a disposição para presidir o PT no estado para fazer jus à vitoriosa história do PT de luta contra as injustiças sociais e em defesa de um mundo melhor.
Tales de Castro Presidente do PT de Goiás – 340
Mensagem ao Partido - 440

Contribuição de Tales de Castro


terça-feira, 24 de setembro de 2013

TESE DA CHAPA MENSAGEM AO PARTIDO




            O Partido dos Trabalhadores nasceu, cresceu e se consolidou nas lutas sociais, no enfrentamento à ditadura, nos sindicatos, nos movimentos juvenis e onde quer que estivesse um só trabalhador lá estava o PT estiando sua bandeira vermelha. O Partido dos Trabalhadores veio para mudar a política no Brasil e mostrar que outro mundo é possível.

            São 33 anos de muita luta em defesa do povo brasileiro, das classes excluídas e marginalizadas pela elite econômica do país. Nesses 33 anos tivemos muitos acertos, mas também muitos erros, além de forte combate por parte daqueles que não acreditavam na possibilidade de organização da classe trabalhadora no Brasil.

Desde a crise de 2005 e seus desdobramentos que culminaram com a Ação Penal 470, o chamado “mensalão”, o Partido dos Trabalhadores não conheceu por parte de seus inimigos mais ferrenhos, PIG, DEM, PPS e o PDSB, um só minuto de tranqüilidade. Dentro do processo de massacre midiático contra o PT e a sua direção Nacional, com atenção especial ao então presidente do Brasil, companheiro Lula, fizeram uma tentativa desesperada de impedir a reeleição em 2006, utilizando de todas as formas políticas e judiciais possíveis. O povo foi às ruas e às urnas e reelegeu Lula, além de conseguirmos construir outro nome forte para as eleições de 2010 com a companheira Dilma.

A reeleição de Lula significou a aprovação do povo brasileiro ao projeto democrático e popular do PT e essa aprovação se estendeu à Dilma Rousseff, eleita com 56,05% dos votos válidos, a primeira mulher a ocupar a presidência do País.

Buscaram derrotar nosso projeto nas eleições de 2012, através da condenação midiática de lideres petistas no STF, sem provas e à revelia do direito de defesa. Um tratamento pesado por parte do PIG e as elites brasileiras, reforçados por Joaquim Barbosa, que desempenhou um triste papel, esvaziando de sentido a instituição que preside. Entretanto, não teve o resultado esperado e o PT obteve sucesso nas urnas abrindo de forma concreta a possibilidade de reeleição da companheira Dilma e continuidade do nosso projeto Democrático/Popular em 2014.

As sucessivas vitórias sobre os partidos da direita e as elites brasileiras, apesar do apoio maciço do PIG e do STF, transformam os embates diários em verdadeiras guerras. A extrema direita, golpista e comprometida com um projeto que não cabe mais para o Brasil, quer a todo custo transformar os programas e projetos do governo federal em afronta à legalidade e à moralidade. Fazem discursos raivosos e mentirosos que são repercutidos de pronto nos meios de comunicação. Como símbolo dessa feroz reação contra o PT e ao governo federal temos o deputado federal pelo DEM e latifundiário secular de Goiás, Ronaldo Caiado, em sua patética oposição ao Programa Mais Médicos. Na contramão dos ataques de Ronaldo Caiado e do conjunto das elites brasileiras, a população, negligenciada, compreendeu a amplitude e a necessidade do programa de colocar médicos em cidades desassitidas e mais de 70% da população aprova e sente os benefícios em forma de atendimentos em sua cidade e em seu bairro.

Nós da Mensagem ao Partido participamos ativamente e reconhecemos que os governos Lula e Dilma contribuíram de forma inédita na construção de políticas sociais e de fato fez distribuição de renda, diminuindo o fosso que separava uma enorme parcela de cidadãos e cidadãs que viviam na extrema pobreza da cidadania e da inclusão social. Mais de 35 milhões de brasileiros e brasileiras tem diversos programas sociais que elevam sua auto estima e dignidade.

Mas acreditamos que é possível e necessário fazer mais. Cumprimos uma primeira etapa da recuperação de uma dívida secular com o povo, porém é fundamental reestruturarmos o estado brasileiro e garantir reformas que consolidem direitos e a democracia. É fundamental aprofundarmos o projeto Democrático/Popular, ampliando ações nas áreas da educação, saúde, cultura, igualdade racial, LGBTT, comunidades indígenas, quilombolas, direitos humanos entre tantas outras necessárias para uma mudança definitiva do Brasil das elites pelo Brasil de todos.

Para isso precisamos reavaliar nossa política de alianças, nossa relação com os movimentos sociais, nossa democracia e participação interna. Precisamos de um partido democrático, dirigente, atento às mudanças geracionais e principalmente um partido que não se curve para o pragmatismo e para o fisiologismo tão impregnado na política brasileira.

A reforma política; a democratização dos meios de comunicação; a reforma agrária; a democratização do estado, possibilitando uma democracia mais participativa e direta; ampliação da universidade publica melhorando a qualidade do ensino; a regulamentação e fiscalização do ensino privado; entre diversas outras questões são fundamentais para efetivar a transformação do nosso país em livre e soberano dos interesses pessoais e econômicos. Porém para isso o PT precisa retomar um profundo diálogo com os movimentos sociais e populares e estimular a disputa política ideológica no país. No governo precisamos ter clareza e discernimento de que as alianças calcadas somente no pragmatismo não garantem lealdade nas votações dos projetos necessários. A nossa política de alianças precisa ser repensada através de uma lógica e estratégia clara de quais mudanças queremos e iremos propor e aprovar, trazendo para a política brasileira uma relação mais clara e positiva entre executivo e congresso nacional.

Não podemos deixar de dar o merecido destaque nesse documento ao fenômeno social que levou milhares de pessoas às ruas em junho numa ruidosa manifestação contra a corrupção na política e tudo que ela envolve. Quem imaginou que a luta da juventude brasileira se resumia à luta contra o aumento de R$ 20 centavos na passagem de ônibus e em outras reivindicações de cunho monetário, não entendeu nada do que se passou no Brasil nesse junho de 2013. Apesar da mídia e a direita tentar utilizar das manifestações para transformá-la em uma luta da juventude contra o governo Dilma, algo que em um primeiro momento teve relativo sucesso, a juventude nas ruas estava propondo uma revisão do sistema político e eleitoral que o Brasil vive, sem distinção de partidos e instituições publicas. O governo Dilma ainda se recupera da queda de popularidade advinda das manifestações e precisa do PT e da esquerda brasileira para continuar a protagonizar políticas progressistas em embate com a direita.

Esse protagonismo do governo federal, com conseqüente reflexo no Partido dos Trabalhadores, precisa ressoar em Goiás. O Partido dos Trabalhadores de nosso estado precisa levantar a cabeça e de fato ser referência e decisivo na política estadual e nos vários municípios onde nos organizamos. Goiânia, como capital, é fundamental nesse processo já que ela se torna o espelho das ações do PT nos diversos municípios.

Há condições objetivas de o PT protagonizar o processo eleitoral de 2014 em Goiás e, para isso, é fundamental que o partido se posicione em favor dele mesmo, que saia de sua posição de subserviência aos projetos do PMDB e de Iris, que aproveite o momento de fissura do PMDB em sua briga interna e que faça com o conjunto da militância esse debate de forma séria e consistente. Convocar a militância de forma ampla e criar as condições de chamarmos os partidos para uma aliança programática em detrimento de uma aliança pragmática, tendo como aliados os partidos historicamente de esquerda em Goiás, como o PCdoB, PSB e PDT, que apesar de também terem fragilidades imbuídas pelo cultura política do país, ainda podem possibilitar um programa mais progressista para Goiás. A aliança PT/PMDB precisa se redefinir de conteúdo político. Essa aliança foi tão frágil politicamente que sua continuidade no estado, entre outras questões, só foi possível por conta do escândalo Demostenes/Cachoeira que interferiu de forma direta no cenário político eleitoral do estado. Essa análise precisa ser feita pelo conjunto do partido para tentarmos superar os limites apresentados na eleição de 2012 e tentarmos novamente eleger um militante do PT em 2016.
O ano de 2014 pode ser referencial de nossa retomada com opção por uma composição programática e pela esquerda em Goiás e que 2016 se torne naturalmente o desdobramento de nossa atitude em 2014.

Para o PT voltar ao protagonismo na política em Goiás, é necessário que sua direção volte a enxergar os movimentos sociais como parceiros essenciais e compreender que se esse vínculo ainda não foi desfeito de forma definitiva, a sua retomada é a nossa saída e deve ser nossa maior preocupação. Compreender o papel e a importância de fortalecer os setoriais do PT porque, são eles, em última instância, que estão nos diversos movimentos e que fornecem ao PT as referências necessárias para nos identificarmos como um partido classista e comprometido com as lutas sociais de nosso povo. Só conseguiremos nos relacionar novamente com os movimentos sociais e populares e só conseguiremos reconquistar a confiança deles se nossas ações forem de fato focadas nas lutas necessárias para o avanço das conquistas seja na educação, na saúde, nas políticas de cultura, de igualdade racial, nas políticas publicas de juventude, LGBTT, entre tantos outros setores que lutam por dignidade, cidadania e direitos.

Para um primeiro e definitivo passo para uma retomada do PT nas suas origens de construção, o PT das lutas dos movimentos sociais, o PT protagonista que enfrentou toda sorte de ataques desde a primeira eleição em 1982, um PT que esteja preparado para os embates futuros, é fundamental reinaugurarmos o conceito de democracia partidária.  Nossa primeira ação deve ser retomar esse princípio partidário.

A democracia interna do PT já não mais existe. Pessoas empoderadas pelo partido se organizam em grupos, que se unem a outros grupos de pessoas empoderadas e fora das instâncias subvertem a lógica do debate partidário e o princípio da democracia interna deixa de existir. As reuniões deixam de acontecer já que é o interesse de alguns.  Ancorados numa massa de filiados, numa relação espúria de patrão/empregado no interior do PT, a maioria será sempre acionada quando ela se fizer necessária para “referendar” as decisões de uma cúpula cada vez mais distante dos princípios que norteiam o Partido dos Trabalhadores. Portanto, o PT não virou as costas apenas aos movimentos sociais, virou as costas para a militância orgânica do PT e principalmente para aqueles que não comungam do pensamento e do método do campo majoritário. Prova mais cabal do que a atitude da direção do PT em Goiás e em Goiânia, foi a proibição de participação dos militantes da base do PT nas análises dos protestos no mês de junho no Brasil. A direção atual do PT passou um atestado de que toda a vivência dessa militância orgânica por dentro dos movimentos sociais não tem o menor valor para eles e o que importa é a visão míope de uma direção caduca e, por isso, autoritária.

O silêncio do PT a respeito do movimento Fora Marconi é incompreensível e nos leva a vários questionamentos. Somos ou não um partido político? Fazemos ou não oposição ao governo estadual? Qual é o papel de um partido político de oposição? Não ressoar o clamor social é reafirmar que ela não está preparada para as grandes decisões e com isso negam de fato o papel da sociedade na política e que a política de ser feita para ela e não com ela.

Em Goiânia, se fazer de surdo para o clamor da sociedade ficou por conta do ruidoso caso da mudança do Plano Diretor. Dentro dos movimentos ecológicos e ambientais, nas entidades representativas de arquitetos e urbanistas, nas instituições do Poder Público e Civil e a sociedade como um todo foram unânimes em apontar como antidemocrática a ação da prefeitura. Nesse episódio tiramos lições que vão além do que ele apresenta e aparenta. O PT de Goiânia foi antidemocrático ao não fazer o debate com o conjunto da militância e ao desconhecer e desrespeitar a posição do Setorial de Meio Ambiente do PT de Goiânia; foi autoritário ao impingir uma punição ao vereador Djalma Araújo por se posicionar com a sociedade e por quebrar os ritos normais da Comissão de Ética que demonstrou falta de autonomia no processo; foi autoritário ao colocar de última hora o tema de alteração do Plano Diretor como resolução do Diretório do PT e de orientação de posição da bancada do partido na Câmara Municipal sem o mínimo debate; não teve autonomia e permitiu que uma posição da gestão determinasse a postura do partido sem defender sua independência da gestão. A gestão é petista, mas a gestão tem suas necessidades e limites e o partido tem as suas e os dois devem resguardar suas características e suas autonomias.

Há um mantra no PT que diz que “O PT de Goiás está no seu melhor momento”. Isso tem sido repetido à exaustão e poderia vir a ser verdade caso nossos dirigentes transformassem a afirmação em ação de restabelecimento da normalidade da vida partidária. As leituras capciosas das regras transformam o PED em verdadeiras manobras e deixam aquilo que seria um momento de exercício da democracia interna em mais uma luta fratricida pela manutenção dos espaços de poder dentro e fora do PT. Se estamos “no melhor momento do PT” porque a necessidade de uma campanha de filiação em massa sem qualquer critério aparente além do domínio desses novos filiados? Porque dos quase 35.000 (trinta e cinco mil) filiados em Goiás, pouco mais de 11.000 (onze mil) quitaram suas obrigações financeiras e políticas com o PT no prazo adequado? Porque dos mais de 6000 (seis mil) filiados em Goiânia pouco mais de 2.000 (dois mil) quitaram no tempo certo suas obrigações com o PT? Isso com certeza não é fruto do “melhor momento” que nosso partido passa por Goiás. Essa defasagem brutal entre os que estão filiados e os que estão regulares para o PED 2013 não é apenas o fruto das campanhas de filiação em massa sem critério dos dirigentes e gestores, é também o reflexo da ausência do debate interno, da ausência da formação política de novos e antigos filiados, fruto do afastamento do PT dos movimentos sociais, fruto da transformação do PT em um partido dominado por parlamentares e gestores. Estamos vivendo uma ação deliberada de abandono dos objetivos estratégicos do PT. É fundamental que nós reafirmemos o PT como um partido classista e que luta pelo socialismo. Sem o socialismo como horizonte e a referência na luta de classes, o PT deixa de ser o PT pelo qual muitos de nós, lutamos e dedicamos grande parte de nossas vidas, para construí-lo e transformá-lo nessa grande ferramenta de lutas. Se o PT deixa de compreender, defender e se referenciar nas lutas sociais dos trabalhadores, o PT deixa de fazer sentido.

Nós da Mensagem ao Partido, elegemos como prioritário ao Partido dos Trabalhadores o protagonismo em Goiás e nos municípios goianos. Para isso, eleger em 2014 um petista ou uma petista para o governo do Estado e aumentar nossas bancadas de deputados federais e estaduais através de uma política de alianças clara com partidos de esquerda em Goiás será fundamental para as nossas possibilidades de eleger um ou uma petista para os governos municipais e aumentar nossa bancada de vereadores em 2016.

Para nós da Mensagem ao Partido, as disputas eleitorais não são o objetivo fim do PT, mas o meio para buscarmos a construção de uma sociedade mais justa e fraterna, uma sociedade socialista. Tendo esse referencial como objetivo estratégico, entendemos que a direção do Partido dos Trabalhadores deve se assentar em alguns pilares que não podem ser encarados como propostas, mas como princípios inalienáveis que são: Democracia Partidária, participação efetiva nos Movimentos Sociais e a luta pelo Socialismo Democrático.

Para cumprirmos estes e outros desafios, em respeito à diversidade de posições e no entendimento de construirmos um trabalho de direção coletiva e unidade de ação, é que pedimos e contamos com seu apoio e participação.



Democracia interna plena com liberdade, solidariedade, igualdade, ética e respeito às bases do Partido dos Trabalhadores;

PT como instrumento de transformação social que busque responder aos anseios dos trabalhadores contribuindo na sua organização e visão crítica da sociedade;

Reorganizar as ações de formação política da militância atuante no PT e nos movimentos sociais e sindicais e que dispute e conquiste os espaços institucionais;

Candidatura própria em 2014 ao governo do Estado
Defendemos a realização de alianças, desde que PROGRAMÁTICAS, explicadas à população e não apenas com vistas a um rápido processo eleitoral e à distribuição de cargos.

Defendemos um PT feito pela militância. Militância que atua como sujeito da história e é chamada a decidir em todos os processos, do mais simples ao mais importante.

Defendemos que o partido deva ter dirigentes cuja função seja uma verdadeira prestação de serviço aos nossos projetos estratégicos e à sociedade, nunca um espaço para encastelamento, ou seja, para isolamento político e burocrático.

Avaliamos que o carreirismo político é prejudicial à saúde do PT. Avaliamos que o cupulismo também é nocivo e incompatível com a história do PT. Neste sentido, a máxima para compor as direções deve ser, acima de tudo, a legitimidade. Assim, teremos um partido mais arejado e renovado.

Precisamos aprofundar nossos grandes compromissos com a sociedade, fortalecer ainda mais nossa parceria com os movimentos sociais de base, com os setores excluídos, de modo a promover a inclusão social e o desenvolvimento sustentável econômica e ambientalmente. Afinal de contas, os movimentos sociais, a juventude, as minorias, as questões de gênero, o movimentos negro estão na raiz da história do PT.

É preciso continuar crescendo como partido de massas, sempre verificando a adequação do formato da democracia interna, baseado na própria experiência partidária. Multiplicar os esforços pelos debates qualificados em temas que são desafios não apenas para os nossos governos, como o caso mais direcionado das políticas públicas estruturantes e imediatas. Precisamos debater o socialismo que queremos construir, a reforma do estado brasileiro, a democracia e os modos de organização da sociedade, além de sua relação com nossa atuação e a presença na política partidária, governos, parlamentos.

Defender a prática e os compromissos partidários. Ser filiado há mais ou menos tempo não é razão para diferentes atitudes ou empenho na sua defesa. Conhecer o partido, sua história (inclusive a história do PT no município), suas deliberações e seus compromissos históricos é obrigação de todos os filiados do PT. A presença constante na vida partidária, a participação efetiva nos processos de elaboração de Programa de Governo, na avaliação de nossas administrações e dos governos de outros partidos (aliados ou de oposição) e na definição de estratégias comuns de campanha são fundamentais.

Envolver-se nas questões de interesse coletivo. O partido e os/as filiados/as têm também como responsabilidade contribuir para a educação popular, para a garantia de direitos e para a democracia.

Defender o projeto estratégico nacional e os projetos conjunturais do Partido dos Trabalhadores e sustentar a defesa do Governo Dilma e dos demais governos petistas.

Comprometer-se com uma gestão ética, democrática e eficiente, com a participação cidadã e o controle social, com a democracia para todos em todas as dimensões, com a garantia de direitos de todos os cidadãos e cidadãs.

Defender os investimentos nas políticas sociais, priorizando as áreas de maior exclusão social, com a finalidade de diminuir as desigualdades, promover a redistribuição de renda, a reforma agrária, o combate a todas as formas de violência.

Comprometer-se com a igualdade entre homens e mulheres e o combate à discriminação racial.

Respeitar a liberdade de opção religiosa e defender um Estado laico.

Respeitar as orientações sexuais das pessoas e as identidades de gênero.

Comprometer-se com a garantia dos direitos das pessoas portadoras de deficiências, pessoas idosas, crianças e adolescentes.

No caso dos mandatários de cargos eletivos, representar antes de tudo o partido, pois somos eleitos pelo conteúdo e pela força social da legenda e dos votos dos demais candidatos e candidatas – que ganharam ou perderam as eleições. Nossos mandatos não são uma conquista apenas pessoal ou de um grupo político, mas principalmente partidária.

Estreitar relações com as bancadas, dialogando e trocando experiências, contribuindo com as ações, discussões e organização partidárias.

Os membros da bancada devem estabelecer uma relação solidária, fraterna e respeitosa, promovendo uma sólida unidade da ação parlamentar.

Contribuir financeiramente com o partido, nas condições estabelecidas pelo estatuto, pelo regimento interno ou resoluções dos órgãos partidários.



quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Cursos Disponíveis em Ambiente Virtual do Ministério do Meio Ambiente




O MMA (Ministério do Meio Ambiente) oferece cursos online através do link:http://ava.mma.gov.br/
São diversos cursos gratuitos relacionados ao Meio Ambiente. 
 




















Contribuição de Santiago Teixeira